Quem vê a recifense Rayana Carvalho, 25, quieta e caladona na novela Rebelde na pele de Pilar Araripe, a vilã (ou ex-vilã, já que ela anda mais tranquila) do colégio Elite Way, dificilmente imagina que a moça é elétrica, falante e muito simpática e divertida. E talvez também não conheça outra faceta da morena, que foi miss Pernambuco em 2006 e ficou entre as 10 finalistas do concurso Miss Brasil. Rayana falou ao Tudo Miss sobre como foi sua transformação de miss a vilã. Vejam a entrevista Abaixo:
Como você virou miss?
Nunca fui muito desse mundo. Nem era muito vaidosa. Isso foi coisa de mãe, claro! O que mais você acha? [risos] A minha mãe que me colocou nisso.
E você se saiu muito bem, foi finalista do Miss Brasil.
Você acha que foi miss na época certa?
Eu tinha 19 anos. Tudo é na época certa! Acredito muito nisso.
Não sente falta daquele cabelão longo de miss?
A vida inteira tive cabelo longo. Quando fiz 20 anos e saí de casa, mudei para São Paulo, decidida a estudar teatro, e comecei a ir cortando um pouco. Esse cabelo da Pilar, no ombro, é o mais curto que já usei, mas não sinto falta do cabelão, não! Eu me sinto muito bem assim.
Há menos de seis anos você era representante da beleza do seu Estado, tinha que ser um modelo de comportamento. E agora ficou famosa como vilã de novela. Como foi a reviravolta?
Eu me entrego muito em tudo o que faço, então naquele momento, em 2006, eu era a Rayana miss. Tinha que ter etiqueta, nossa, tinha que ser exemplar. Acho que eu já era meio atriz, então acabei interpretando uma miss! Já a Pilar tem outra energia, e tem ambiguidade. Agora por exemplo ela tá numa fase apaixonada. Mas a Pilar é bem clássica. Eu não sou clássica [risos], então é bom que compensa, equilibra! Eu falo pra caramba, meus amigos até me perguntam como eu consigo me segurar e ficar quieta quando faço a Pilar. Eu respondo que concentro toda essa minha energia e jogo nalgum outro lugar.
Além de ter sido miss Pernambuco, você participou de Lula, O Filho do Brasil, que conta a história de um conterrâneo seu. O que achou?
Eu era a dona Mocinha, que era parente da dona Lindu, a mãe do Lula. Ela vivia por lá e um dia engravidou do pai do Lula. Os dois fugiram juntos. É uma participação pequena, mas importante pra mim, porque foi o meu contato com o cinema. E é essa fuga do pai do Lula que faz com que a família toda mude para Santos. Sem falar que a gente filmou em Caetés, que é um lugar de Pernambuco que eu nem conhecia! Isso foi bom também.
Você ainda acompanha concursos de miss?
Não. Mas se estiver zapeando na TV e cair num concurso, aí vou parar para ver, sim. [risos]
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